Capitolina Guimarães

Capitolina Guimarães nasceu em Lisboa a 10 de outubro de 1949, á casada. doméstica de profissão e residente em Fanhões desde 1971.

“Duas breves palavras sobre a Autora e a sua Escrita

A convite do Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, Senhor Carlos Santos, organizei a coletânea de versos “Fanhões, Linda Terra (e outros poemas)”, razão pela qual se justificam duas breves palavras sobre a Autora – Capitolina Guimarães – e a sua Escrita.

Capitolina Guimarães é, assumidamente, uma poetisa popular. Voz do povo que caminhe e se reparte entre a amargura e a doçura da vida, numa linguagem viajante em que o grito é rasgado ou, num outro sentido, é reportório de memórias, muitas delas do tempo de infância.

Ao percorrermos o itinerário desta coletânea de versos, presente-se uma nostalgia incontida, que busca, desesperadamente, uma luz, no colo de uma sociedade que se destrói a si mesma. Mas, nem tudo é descrédito na poesia de Capitolina Guimarães! O amor, nascido da ingenuidade do “primeiro beijo” e salpicado, aqui e ali, por muitos rasgos de ternura, é tema que a Autora também domina, escorregando para a beleza poética da vida, materializada na poesia que sente e escreve, e que habita dentro de si. Aliás, a homenagem que presta aos Bombeiros Voluntários, aos Calceteiros, às Lavadeiras e os Lavradores de Fanhões deixa transparecer um apego e um amor às gentes da Terra, que definem a pureza de sentimentos desta poesia que ama Fanhões e, sobretudo, enaltece o bulício que lhe deu vida e notoriedade. Por tudo o que foi dito, a Junta de Freguesia de Fanhões está de parabéns ao revelar-nos esta poetisa de profunda sensibilidade, de raiz popular, que “canta”, de forma singela, o bater do coração de Fanhões.”

Artur Lucena

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